Qual tipo de combustível é ideal para o meu veículo? Confira!

Você sabia que existe um tipo de combustível ideal para o seu tipo de veículo?
É claro, não devemos encarar essas recomendações como uma regra geral, pois sempre haverá suas exceções e atenuantes, porém utilizar o mais adequado pode ser benéfico para o seu automóvel e para o seu bolso.
Neste artigo, separamos os principais combustíveis do mercado e os relacionamos aos tipos de veículos com que melhor se conectam. Você pode conferi-los nas linhas abaixo.
Qual o melhor combustível para o meu veículo?
Essa é uma pergunta que nem sempre é facilmente respondida porque cada veículo tem suas especificidades e exigências de fábrica.
Mesmo assim, é possível indicar o combustível mais adequado, considerando o custo-benefício, as especificidades do veículo e as necessidades do condutor.
Abaixo, listamos algumas dessas combinações.
Gasolina
Comum → Apesar de ser o combustível mais popular no Brasil, a gasolina comum é composta com 27% de etanol anidro para maximizar sua queima e diminuir o custo. Ainda assim, ela libera muitos poluentes que, além de contaminarem a atmosfera, deterioram os componentes do motor.
É mais indicada para veículos populares, de baixa potência e que percorram poucos quilômetros.
Aditivada → Semelhante à comum, porém é acrescida de lubrificantes e detergentes que aumentam o desempenho do motor e o mantém livre de impurezas. Se difere por sua cor esverdeada.
É o combustível mais indicado quando o assunto são carros nacionais populares, com baixo ou médio desempenho.
Premium → Possui menor porcentagem de etanol anidro porque sua octanagem é mais elevada, o que aumenta a explosão (força da queima) e fornece maior desempenho ao veículo. Apresentam uma cor mais alaranjada.
Por esse motivo, essa gasolina é mais indicada para automóveis importados de alto desempenho, principalmente os esportivos. Caso um carro popular a utilize, só vai se beneficiar dos lubrificantes. Seria gastar mais, por nada.
Formulada → A formulada é uma gasolina montada seguindo os critérios da Agência Nacional de Petróleo (ANP) com derivados deste fóssil, não dele em si. Por isso, ela é mais barata, mas é importante ficar atento à sua composição porque a procedência da matéria-prima pode ser duvidosa e prejudicar seu automóvel.
Etanol
Comum → Álcool criado a partir de vegetais (principalmente a cana-de-açúcar, no Brasil), o etanol tem baixa poluição atmosférica. O mais encontrado nos postos é o hidratado, que apresenta uma substância incolor por conter o teor mínimo de 95% de álcool e o restante de água.
É um combustível limpo, que não gera resíduos no motor e apresenta alta performance, porém sua evaporação na queima é muito rápida, o que pode exigir maior quantidade para cumprir a mesma quilometragem feita pela gasolina.
A boa notícia é que ele é mais barato, o que pode compensar a litragem maior, dependendo das necessidades do condutor. Por isso, ele também é indicado para veículos nacionais, mesmo os de alta potência, sendo mais válido para quem roda menos.
Aditivado → É um cuidado a mais para eliminar resíduos e evitar a corrosão dos sistemas do motor, mas que pode ser dispensado na maioria dos casos, visto que o etanol é um combustível que não causa detritos, e os veículos com sistema flex já possuem revestimento anticorrosivo.
Diesel
Comum → Sendo o combustível mais consumido no país, o diesel tem essa preferência porque apresenta alto desempenho por menor consumo, uma vez que sua queima é menor que a da gasolina.
Ele é composto por átomos do carbono, hidrogênio, nitrogênio, oxigênio e enxofre (em baixa quantidade), por isso também polui o meio ambiente e pode causar impurezas nos sistemas do motor. Entretanto, por apresentar alto desempenho com menor consumo, ele acaba emitindo menos poluentes na natureza.
Devido à sua performance, ele é mais indicado para veículos de grande porte, como caminhões, ônibus e picapes, já que esses utilitários exigem mais potência. Caso eles utilizassem outro combustível, precisariam queimar maior quantidade para se locomover (logo, mais gasto e mais poluição).
Aditivado → Diferencia-se do comum por conter lubrificantes, detergentes, anticorrosivos, dispersantes e antiespumantes que evitam a formação de bolhas e detritos no motor, bem como garante um maior aproveitamento do tanque.
Sua utilização fica a critério do consumidor, porém seus aditivos representam uma boa opção para a manutenção do motor.
Premium → É uma opção em termos de potência, pois além dos aditivos, sua composição aumenta a performance dos veículos de grande porte que exijam ainda mais força para se locomover. Devido ao seus componentes abrasivos, ele polui ainda menos que o comum.
S10 → É uma nova fórmula do diesel que apresenta menos partículas de enxofre (10) por milhão de combustível, se comparado à comum (500).
Por esse motivo, ele é mais eficiente e menos poluente, contudo sua performance só pode ser aproveitada em veículos novos, que tenham sido produzidos de 2013 pra cá. Em automóveis anteriores a esse ano, o ideal é utilizar os outros tipos.
Biodiesel → É um diesel obtido a partir de vegetais e misturado a metanol ou etanol, por isso totalmente renovável e sustentável.
O interessante desse combustível é que ele está presente em todos os tipos de diesel comercializados no Brasil, pois a ANP determinou em 2019 que todos eles apresentassem entre 11% a 15% de biodiesel. Antes disso eram apenas 2%.
Gás Natural Veicular (GNV)
Devido à sua baixa emissão de monóxido de carbono e por não conter enxofre na composição, o GNV é um gás extremamente amigo da natureza.
Ele atende às normas estabelecidas do Programa de Controle de Poluição do Ar por Veículos Automotores (PROCONVE) que regulamentam a nocividade da emissão de poluentes na atmosfera.
Apesar do GNV ser uma alternativa bastante promissora, pois é menos prejudicial à natureza e mais barato que a gasolina e o etanol, sua utilização ainda é baixa.
Isso ocorre porque o GNV, sim, pode apresentar uma economia de até 60% em relação aos outros combustíveis, mas isso só vale para os veículos que já são construídos para ele ou que rodem o suficiente a ponto de compensar o investimento da instalação do Kit Gás.
A adaptação para utilizar esse combustível custa entre R$ 5 mil e R$ 6 mil, revelando ser um alto investimento para quem roda pouco. Seria necessário rodar cerca de 5 mil Km mensais para esse custo fazer sentido.
Por essa razão, a utilização do GNV é mais vantajosa, em termos de custo-benefício, para condutores que fazem corridas por aplicativos como Uber ou 99, pois aí sim, compensaria instalar o Kit Gás e ter uma economia maior posteriormente.
Também é importante observar que a adaptação pode reduzir 3% do desempenho do automóvel, o que é imperceptível para finalidades urbanas.
Combustíveis alternativos
Na crescente busca por combustíveis que apresentem alta performance, mas que minimizem impactos na natureza, a ciência vem criando novas formas de alimentar os veículos.
Por esse motivo, vários tipos de combustíveis surgiram para servir de alternativa aos derivados do petróleo, afinal, além dele ser bastante poluente, sua erradicação natural está prevista para daqui a uns 70 anos.
Dessa forma, se você quer saber tudo sobre esses combustíveis alternativos, antecipar-se a este futuro próximo, economizar ou apenas poluir menos, o ideal é que você confira nosso material gratuito.
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