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Carro voador já existe. Em São Paulo será possível vê-los voando em 2030.
Desde 1962, podemos acompanhar Os Jetsons nos desenhos animados, uma família futurista que vive no ano de 2062, em uma época automatizada e com muitos recursos tecnológicos.
Quem poderia imaginar que em 2021 já teríamos robôs que fazem limpeza, passaríamos horas a fio em reuniões por videoconferência, Inteligência Artificial e carro voador?
Sim, carro voador!
O futuro chegou
Apesar de em 2021 o tema “carro voador” ter ganhado destaque, esse assunto já corre há anos pelas salas de desenvolvimento de diversas empresas.
A maioria deles não se assemelha a um carro convencional e nem a uma aeronave, talvez sua aparência esteja mais próxima a de um drone.
Eles estão sendo projetados para oferecer mais uma opção de mobilidade, diferente do modelo que conhecemos, a fim de desafogar o tráfego terrestre.
Porém, existem empresas que estão pensando em potencializar a capacidade de transporte de passageiros, como a israelense Urban Aeronautics que está investindo em carros voadores supersilenciosos e capazes de transportar até quatro vezes mais passageiros que outros modelos.
Há duas décadas, engenheiros e pilotos da empresa vêm desenvolvendo um modelo mais seguro para o ambiente urbano, com um design inovador e revolucionário e chegaram ao CityHawk, nome do eVTOL da Urban Aeronautics.
A arquitetura desse sistema de aeronaves é totalmente redundante, e ainda conta com um sistema de paraquedas à prova de falhas, e sistemas integrados de auxílio ao piloto, além de Inteligência Artificial que minimiza o erro humano.
O grande diferencial desse modelo é que seus rotores Fancraft são fechados e, por isso, são muito mais silenciosos, seguros e permitem maior velocidade de voo e alta estabilidade ao pairar em rajadas de vento.
Esta tecnologia para rotores internos é exclusiva e patenteada pela Urban.
Outro ponto de destaque do CityHawk é que mesmo sendo pequeno, pode levar até quatro vezes mais passageiros que os demais modelos do mercado, minimizando os investimentos em infraestrutura comercial vertiport (local destinado a operação dos eVTOLs) e permitindo o acesso dos passageiros em qualquer lugar.
Essas aeronaves também podem ser muito eficazes para substituir ambulâncias, uma vez que elas são do tamanho de um SUV padrão e podem voar e pousar onde quer que seja necessária ajuda.
Os CityHawk são modelos versáteis que podem facilitar e melhorar a mobilidade urbana, otimizar o tempo de socorro e ainda podem ajudar a sanar diversos problemas de grandes cidades.
Já foram concluídos mais de 300 voos de teste com excelência. Em tempo, é importante ressaltar que a Urban Aeronautics está comprometida com a energia 100% do hidrogênio para toda a sua linha de produtos. Sendo assim, será a frota aérea mais ecologicamente correta e eficiente do planeta!
De olho na concorrência de carro voador
Em agosto do ano passado, sete anos após o início do desenvolvimento e passados dois anos de seu lançamento oficial, o projeto do primeiro carro voador japonês, o SD-03, tornou-se realidade e teve o primeiro voo público.
Em setembro de 2020, no Salão de Pequim, a Xpeng Motors (startup e veículos elétricos) também conhecida como “Tesla chinesa”, mostrou seu primeiro modelo de uma série de carros voadores que estão em desenvolvimento. A previsão é que a partir de 2022 as vendas de iniciem no território chinês.
Já este ano, além do modelo da Embraer, o ASKA, desenvolvido pela startup israelense/americana NFT Inc., também foi lançado e quem quiser — e puder pagar pelo carro voador — já pode garantir o seu na pré-venda.
O veículo além de elétrico, é dobrável e pode decolar e pousar verticalmente. Ele faz parte do conceito chamado “fly and drive”, ou seja, pode ser utilizado tanto nos céus quanto em viagens nas ruas e estradas.
O VTOL elétrico foi projetado inicialmente em 2019, com foco em ser uma aeronave, mas agora passou a ser chamado de carro voador.
A ideia do projeto é revolucionar o mercado de transporte no futuro, porém não é para todos. A NFT divulgou que o preço inicial do produto é US$ 789 mil, na cotação atual é equivalente a quase R$ 4 milhões e 336 mil.
Cenário brasileiro
No Brasil, algumas empresas já estão em estágios avançados para a venda e comercialização dos eVTOL (Veículo Elétrico Voador com Decolagem Vertical, sigla em inglês).
Segundo o diretor estratégico da empresa alemã Lilum, Alexandre Asseily, em entrevista ao Estadão, em 2030 já será possível ver carros voadores no céu de São Paulo.
Isso porque, ainda segundo Asseily, o mercado brasileiro, especificamente o de São Paulo, é muito promissor.
Com essas iniciativas, a principal missão é ampliar as opções de transporte existentes, desenvolvendo uma geração de aviação urbana e, a longo prazo, acessível.
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A Metagal, líder no mercado de espelhos retrovisores, sistemas de retrovisão e no desenvolvimento de câmeras para monitoramento veicular, é um exemplo da constante busca por inovação. Há mais de 50 anos no setor, a empresa investe pesado em pesquisas, capacitação de seus profissionais e novas tecnologias.
